Neste artigo inicio uma pequena série que irá tratar da automação de processos.

Muito se fala na automação de processos de negócio mas seguramente poucos tiveram a oportunidade de automatizar um processo desde a discussão do negócio até a execução de suas atividades dentro de um ambiente automatizado.

Provavelmente porque mesmo aqueles que participaram da automatização de um processo de trabalho em uma organização, foram responsáveis apenas por parte do ciclo de vida da transformação deste processo.

Nada mais natural, uma vez que é grande o conjunto de atores envolvidos em um processo de transformação.

As diretrizes

Em um Projeto de Transformação/ Melhoria de Processos, uma vez priorizado o processo que será alvo deste “redesenho”, um dos primeiros tópicos que deverão ser definidos e que nortearão diversas iniciativas são as diretrizes desta transformação, que levarão o processo a alcançar a visão de futuro que se tem sobre ele.

A organização decidir que todas as atividades que geram gargalos no processo devem ser automatizadas é diferente de decidir transformar todas as atividades manuais do processo em atividades eletrônicas, que por sua vez é diferente de dizer que todo o processo será automatizado.

Portanto, o nível de detalhamento na fase de modelagem, suas representações gráficas, as análises feitas, as oportunidades de melhorias colhidas e priorizadas, enfim, todas as fases do ciclo de vida de transformação do processo irão atender às diretrizes definidas pela organização.

Por isso, é de imensa importância que esteja clara e bem definida qual a visão de futuro do processo que se pretender transformar. Com a diretriz definida, a abordagem de todas as fases do ciclo de transformação do processo será feita de forma alinhada à estratégia, contemplando o resultado esperado na entrega do projeto.

Semana que vem trataremos da modelagem.


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